Cirurgia é sempre um assunto que acaba assustando muitas pessoas. A ideia de ter o corpo aberto e todas as complicações que ela pode trazer faz com que muitos escolham não realizar o tratamento, mesmo em detrimento da saúde.
A medicina tem avançado constantemente para encontrar métodos cada vez mais seguros e ao mesmo tempo mais agradáveis ao paciente. Com o objetivo de amenizar as dores, encurtar o pós-operatório e reduzir os riscos e efeitos colaterais das cirurgias, foi desenvolvida a técnica de cirurgia minimamente invasiva.
Cirurgia minimamente invasiva, o que é?
Em resumo, uma cirurgia minimamente invasiva objetiva preservar ao máximo a anatomia original do local afetado, trazendo pouco impacto para o organismo e, claro, atingindo resultados satisfatórios ao final da cirurgia.
Por fazer o mínimo de cortes possível, o procedimento acaba por trazer algumas vantagens em relação aos procedimentos convencionais. Tempo de recuperação, dor no pós-operatório, alta hospitalar acelerada e menor risco de complicações são algumas das vantagens quem vêm no pacote.
Cirurgia minimamente invasiva na Urologia
As cirurgias em urologia têm avançado com o passar do tempo. Uma das adições que trouxe grande valor foi o uso da técnica de videolaparoscopia no tratamento de problemas urológicos. A videolaparoscopia é um procedimento de cirurgia minimamente invasivo que ocorre por incisões mínimas – de 5 mm a 10 mm – ao invés das grandes incisões realizadas em cirurgias convencionais.
Nestas pequenas incisões, são inseridas câmeras microscópicas que permitem ao cirurgião enxergar o interior do organismo sem precisar fazer cortes extensos. O sistema de vídeo em alta definição, dá oportunidade ao cirurgião ver com nitidez o campo operatório, garantindo uma operação segura.
Além das incisões mais precisas e da visão ampliada, a cirurgia minimamente invasiva também tem as seguintes vantagens: menor dor no pós-operatório, recuperação acelerada e cicatrizes esteticamente melhores. Essas vantagens vêm como consequência de um maior nível de precisão do cirurgião, constituindo-se um grande diferencial das cirurgias convencionais.
As cirurgias minimamente invasivas têm obtido grande sucesso em casos delicados com câncer de rim e, principalmente, de próstata, onde os riscos de disfunção erétil e incontinência urinária resultantes desse tipo de cirurgia são elevados.
Cirurgia minimamente invasiva e a robótica
Com os avanços tecnológicos e dispositivos robóticos aperfeiçoados, já é possível realizar cirurgias de alta precisão com o auxílio de robôs. Neste tipo de procedimento, o robô apenas reproduz o movimento do cirurgião, que o controla a partir de um console a distância. Um outro cirurgião fica próximo do paciente para o caso de haver necessidade de ajustes no robô.
O uso da robótica na cirurgia minimamente invasiva traz benefícios como: visão estável, liberdade de movimentos através dos instrumentos e recuperação da visão em 3 dimensões. A cirurgia robótica obtém vantagem em relação a métodos convencionais em vários quesitos, entre eles: menor dor, melhor recuperação, menor risco de sangramento, tempo de hospitalização reduzido e aumento na qualidade de vida dos pacientes após a cirurgia.
Claro que além dos avanços tecnológicos necessários para uma maior precisão, o cirurgião continua tendo função importantíssima, pois a experiência nas tomadas de decisão durante uma cirurgia vão definir o nível de sucesso dele. Por isso procure por quem entende bem do processo e tem experiência em cirurgia minimamente invasiva.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Goiânia!