Quem sofre com cistite intersticial costuma sentir muitas dores na região da pelve e bexiga, além de outros sintomas bastante característicos. O diagnóstico correto e precoce é uma das melhores formas de garantir mais qualidade de vida aos pacientes.
Se você deseja saber mais informações a respeito dessa doença, acompanhe a seguir o artigo completo que preparamos para você.
Cistite intersticial: quais são os primeiros sintomas e causas dessa doença?
Infelizmente, como muitos dos sintomas dessa doença são comuns em outras enfermidades, as pessoas demoram a buscar ajuda médica especializada.
O problema também é conhecido popularmente como bexiga dolorosa, sendo muito mais frequente em mulheres do que em homens. Na grande maioria dos casos, os pacientes descobrem que possuem a doença apenas ao se aproximarem dos 30 anos.
Os principais sintomas são dores que surgem na região da pelve e bexiga. Além disso, o paciente também sente uma urgência constante de urinar, mesmo quando a bexiga não está totalmente cheia, o que acaba causando angústia e diminuição da qualidade de vida em longo prazo.
As causas da bexiga dolorosa ainda não são totalmente conhecidas pela ciência, mas o que se sabe é que se trata de uma doença crônica, ou seja, infelizmente sem cura.
Acredita-se que os pacientes que convivem com o problema apresentam alterações nas paredes da bexiga, as quais acabam permitindo que as toxinas presentes naturalmente na urina causem danos ao órgão.
Alergias e infecções podem ser o gatilho, mas, geralmente, a cistite tem natureza hereditária, não podendo ser evitada. Quem sofre com síndrome do intestino irritável ou fibromialgia também pode ser um candidato a desenvolver o problema no futuro.
O diagnóstico dessa doença não é algo muito simples e demanda bastante experiência do médico. Além dos sintomas relatados pelo paciente, o médico poderá solicitar uma vasta lista de exames para confirmar o diagnóstico, incluindo biópsias em alguns casos.
Conforme já citado, trata-se de uma doença crônica, sem cura, com a qual o paciente precisará conviver para o resto da vida. Mas a boa notícia é que existem medicamentos especiais capazes de minimizar as dores constantes e os sintomas desagradáveis.
Como cada paciente apresenta graus diferentes da doença, o médico especialista deverá levar em consideração as características pessoais de cada caso no momento de prescrever o tratamento mais indicado. Por isso, é comum que se experimentem diversas opções até que se encontre a solução ideal.
Além da medicação oral, o paciente poderá fazer terapias diferenciadas, como, por exemplo, a estimulação dos nervos da bexiga ou até acupuntura. Para alguns casos, o médico poderá chegar à conclusão de que o melhor a se fazer é partir diretamente para a cirurgia, devolvendo a qualidade de vida de forma mais rápida. Mas grande parte dos pacientes precisará conviver com a cistite intersticial, controlando-a com medicamentos.
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