O envelhecimento é um processo natural do corpo, aliás, desde o momento em que ainda somos um feto, já estamos envelhecendo. Em termos de saúde reprodutiva, essa mudança é manifestada nas mulheres por meio da menopausa, um processo bastante conhecido. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que o homem também passa por um processo parecido, chamado de andropausa.
Descubra na sequência no que, de fato, ela consiste e como seus sintomas podem ser controlados.
Conceito de andropausa
Conhecida pelos urologistas como Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), trata-se de uma fase na vida adulta do homem marcada pela diminuição na produção da testosterona, o hormônio masculino responsável por controlar diversas funções do organismo, como as características de reprodução e sexuais, o bem-estar mental e a saúde física.
Justamente por isso, tal período também é conhecido como a “menopausa masculina”, uma vez que nas mulheres, nessa fase, ocorre a diminuição da produção dos hormônios femininos: o estrógeno e a progesterona.
No entanto, no homem, os sintomas são muito menos evidentes do que nas mulheres, uma vez que eles aparecem de forma escassa e gradativa, podendo incluir mudanças repentinas de humor, sonolência e cansaço.
Além disso, não são todos os homens que passam por essa fase: estima-se que apenas 20% dos homens sintam os efeitos da baixa do hormônio, sendo que, desses, apenas uma minoria procura um médico especializado.
É de extrema importância procurar um médico, pois, além do sintomas já mencionados, a andropausa pode desencadear outros problemas, como diminuição do interesse sexual com impactos diretos na autoestima, fraqueza óssea que pode causar a osteoporose e aumento da gordura corporal que pode levar à obesidade.
Contornando os sintomas
Assim como ocorre com as mulheres, os homens que estão experimentando baixa nos níveis de produção de hormônio são extremamente beneficiados pela terapia de reposição hormonal, que visa justamente regularizar os níveis de testosterona e permite que os sintomas não mais se manifestem.
No entanto, essa reposição hormonal deve ser prescrita e acompanhada por um urologista ou endocrinologista, pois, caso os níveis do hormônio estejam equilibrados, a terapia pode levar a consequências bastante sérias, como infertilidade e aumento do número de glóbulos vermelhos, o que eleva o risco de trombose e outras doenças cardiovasculares.
Além disso, para que o tratamento tenha o efeito desejado, é fundamental adotar um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, que auxiliam nos efeitos da terapia de reposição hormonal visando ao combate da andropausa.
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