Urologista em Goiânia
azoospermia

Azoospermia: o que é e como tratar

A saúde reprodutiva do homem é algo que costuma ser deixado em segundo plano por grande parte das pessoas. Para constatar isso, basta olhar para casais que desejam engravidar e não conseguem, nos quais a mulher é sempre a primeira a procurar um especialista por ambos acreditarem que o que está de errado provém dela. No entanto, há uma série de condições que afetam a saúde reprodutiva do homem, a exemplo da azoospermia.

Mas no que exatamente esse problema consiste? Existe algum risco para a saúde física do homem? Quais são suas formas de tratamento? Tem cura? São essas e outras questões que serão exploradas neste artigo.

O que é azoospermia?

Ocorre a azoospermia quando um especialista, diante de um espermograma, não encontra espermatozoides na amostra do líquido seminal do homem. O impacto dessa notícia é bastante forte, uma vez que, além de frustrar o desejo de ter um filho, mexe com a autoestima do homem.

No entanto, o diagnóstico só é confirmado quando o urologista recebe o resultado do segundo exame, que geralmente é realizado em um laboratório especializado em reprodução humana, para que se tenha certeza do diagnóstico.

Caso a doença seja confirmada, ainda é necessário descobrir em qual categoria se enquadra, uma vez que ela pode ser de dois tipos:

  • Obstrutiva: neste caso, é um ótimo sinal, pois a doença não está relacionada a algum problema de natureza reprodutiva, mas sim a um problema anatômico, pois ocorre a obstrução do ducto deferente, canal pelo qual o esperma sai. Essa obstrução pode ser causada por infecções urinárias, vasectomia ou fibrose cística, que faz com que o homem nasça sem o ducto deferente.
  • Não obstrutiva: neste caso, a situação é mais preocupante, pois o problema é reprodutivo e ocorre tanto pela produção de poucos espermatozoides quanto pela não produção absoluta, sendo necessário recorrer ao tratamento.

Quais os tratamentos disponíveis?

Para o tipo obstrutivo da doença, o tratamento consiste em uma cirurgia que visa abrir o ducto deferente e permitir a passagem dos espermatozoides. Caso a cirurgia não seja viável, é possível retirar os espermatozoides de maneira artificial, com o auxílio de uma agulha, para que seja realizada a fecundação in vitro.

Já no caso da azoospermia não obstrutiva, o tratamento é mais delicado e varia de acordo com a resposta de cada paciente. Uma primeira alternativa é a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), uma técnica de reprodução assistida que costuma ser bastante eficaz, pois foi descoberto que mesmo homens que possuem esse tipo da doença ainda produzem espermatozoides em quantidades mínimas.

A segunda opção é a dissecção microcirúrgica testicular para captação de espermatozoides (Micro TESE), que permite melhores resultados que a biópsia normal.

Por fim, em alguns casos é possível realizar o tratamento clínico da azoospermia, mas com chances de sucesso baixas, sendo, por isso, necessária uma análise criteriosa do especialista.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Goiânia!

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