Urologista em Goiânia
bexiga baixa

Bexiga baixa: o que é e como tratar

A bexiga baixa, condição também conhecida como cistocele, bexiga caída ou prolapso genital (quando afeta os órgãos genitais femininos), pode afetar públicos diversos – mas é mais comum em mulheres com idade superior a 40 anos.

Neste artigo, confira mais informações sobre a bexiga baixa, assim como suas causas e métodos de tratamento.

Mas afinal, o que é bexiga baixa e como se manifesta?

A bexiga baixa, geralmente, ocorre quando a musculatura do assoalho pélvico está fraca – e órgãos como a uretra, bexiga, intestino, útero e reto perdem a sustentação necessária.

Este enfraquecimento, por sua vez, pode ser motivado por inúmeras razões – como obesidade, múltiplas gestações, doenças nos músculos, envelhecimento natural, alterações nos hormônios ou até mesmo predisposição genética.

Nas mulheres, a condição pode afetar a região genital, e é diagnosticada quando os músculos das paredes vaginais enfraquecem. Os órgãos que são sustentados por ela começam a se deslocar, e podem chegar a “descer” pelo canal da vagina – como a bexiga, útero e até mesmo uma parcela do intestino.

São sintomas da condição:

  • Incontinência urinária, ou seja, uma “perda” de urina – principalmente após carregar peso, fazer exercícios, espirrar ou tossir (sintoma que pode aumentar gradativamente);
  • Pressão na região pélvica e/ou vaginal;
  • Dores abaixo do ventre ou na coluna;
  • Sensação de que ainda há urina, mesmo após a evacuação completa.

Nas mulheres, o sintoma principal é de que há uma espécie de “bola” no interior da vagina, além de pressão, desconforto e dor na prática do ato sexual. Não à toa, a queda da autoestima também pode estar atrelada.

Vale aqui lembrar que nem sempre tais sinais são sinônimos de que o indivíduo possui bexiga caída – assim como a total ausência de sintomas também pode indicar o início da condição, em graus mais leves.

Como tratar a bexiga baixa?

O tratamento vai depender, inicialmente, da gravidade do problema. A bexiga baixa pode ser classificada em uma escala de 1 a 4. Nos graus iniciais, o paciente não apresenta sintomas, mas pode identificar a doença em exames, como os ginecológicos. Já nos estágios finais, os órgãos já foram exteriorizados, o que exige uma intervenção cirúrgica.

Em graus mais baixos e sintomas leves a moderados, a condição pode ser tratada por meio de exercícios fisioterápicos, capazes de fortalecer os músculos da região pélvica. A adoção de hábitos saudáveis também é um método associado.

Casos mais graves, como já destacados anteriormente, necessitam de cirurgia – para que os órgãos sejam reposicionados em seus locais corretos.

Vale ainda lembrar que antes de definir um ou outro tratamento, o médico especialista deve atentar a alguns aspectos relacionados à saúde do paciente, como sua faixa etária, função sexual, possíveis riscos, fatores de risco atrelados e chance de recorrência.

Agora você já sabe o que é a bexiga baixa, seus principais sintomas, causas e como tratá-la.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Goiânia!

Comentários

O que deseja encontrar?

Compartilhe