Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a cada ano, mais de 10 mil brasileiros são diagnosticados com câncer de bexiga. A doença é mais comum em homens do que em mulheres, mas pode surgir em pessoas de qualquer gênero ou idade.
O câncer de bexiga ocorre quando as células que revestem o órgão começam a se comportar de forma inesperada, crescendo e se multiplicando, desenvolvendo mutações de forma desordenada.
Embora qualquer pessoa possa desenvolver a doença, pesquisas demonstram que alguns fatores de risco devem acender o alerta. É o caso de pessoas com idade acima de 40 anos, fumantes, que já tenham apresentado câncer em outros órgãos, pacientes que sofrem com inflamações recorrentes na bexiga ou que tenham histórico familiar.
De forma geral, todo câncer na bexiga apresenta sintomas semelhantes, como os seguintes:
- dor ou ardência ao urinar;
- sangue na urina;
- fadiga;
- dor pélvica;
- perda de peso
- incontinência urinária;
- dor nas costas.
Porém, como os sintomas são comuns em tantas outras situações, grande parte dos pacientes acaba demorando para procurar um médico, e a doença demora a ser diagnosticada.
Quais são os tipos de câncer de bexiga?
O câncer de bexiga não é sempre igual. Pesquisas apontam que existem três principais tipos da doença:
- carcinoma de células de transição;
- carcinoma de células escamosas;
- adenocarcinoma.
O primeiro e mais comum de todos eles acontece quando o problema está dentro da bexiga, no tecido interno. O segundo, que afeta somente as células planas e delgadas do órgão, surge quando há infecções ou irritações na bexiga não tratadas e prolongadas.
Por último, temos o adenocarcinoma, que, assim como o de células escamosas, também surge após uma irritação ou infecção prolongada. Porém, ele se forma nas células de secreção, as chamadas glandulares.
O diagnóstico do câncer de bexiga depende muito do próprio paciente, que deverá ir à consulta médica preparado, com uma lista de sintomas e informando ainda quando eles começaram a surgir. O médico faz uma avaliação clínica, consulta o histórico familiar e ainda solicita a realização de exames complementares, que podem incluir tomografia, cistocopia, análise da urina e também biópsia.
Depois de confirmado o câncer de bexiga, o médico poderá ainda solicitar mais exames, a fim de verificar se outros órgãos não foram afetados, como, por exemplo, o útero, a próstata ou o reto.
O tratamento para o câncer de bexiga vai depender do tipo do tumor encontrado, qual é o seu grau e se existe metástase. Mas podem incluir uma cirurgia para a retirada dos tecidos afetados, além de quimioterapia ou radioterapia.
Em casos de pacientes com graus mais avançados da doença, o médico poderá ainda indicar uma cirurgia mais complexa com o intuito de retirar toda a bexiga e os tecidos adjacentes.
Independentemente do tipo de câncer de bexiga, na grande maioria dos casos, ele pode ser tratado e curado. Por isso, é importante procurar um médico especializado o mais rápido possível, assim que perceber os sintomas da doença.
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