A síndrome da bexiga dolorosa, também conhecida como síndrome da dor pélvica crônica ou cistite intersticial, é um problema que causa um grande desconforto ao paciente. Pressão na bexiga, dor crônica, vontade de urinar inúmeras vezes ao dia são alguns dos sintomas que atrapalham a rotina, em casa, no trabalho e na vida social. Os sintomas podem ser tão graves que ocasionam deficiências ao paciente, como incapacidade para exercer as atividades profissionais ou estudos. Alguns pacientes podem desenvolver depressão em consequência dos transtornos causados por essa enfermidade.
As causas da síndrome da bexiga dolorosa não são conclusivas. Sabe-se, no entanto, que o problema pode surgir após uma infecção urinária grave, trauma da área do cóccix ou uma cirurgia. É importante descartar outras doenças com sintomas semelhantes para estabelecer o tratamento mais adequado. As mulheres são mais propensas a desenvolverem a síndrome da bexiga dolorosa. Não existe cura, mas com tratamento é possível controlar os sintomas com eficácia.
Principais sintomas da síndrome da bexiga dolorosa
- Urgência para urinar
- Dificuldade liberar a urina
- Frequência urinária aumentada
- Pressão e dor na bexiga
- Infecções urinárias
- Dor crônica na pelve e região lombar
- Dor durante o ato sexual e na ejaculação
- Dor na vagina
- Sangue na urina
Esses sintomas são comuns a outras doenças. Portanto, é necessário realizar vários exames até concluir que é um caso de síndrome da bexiga dolorosa.
Diagnóstico síndrome da bexiga dolorosa
Algumas doenças podem gerar sintomas semelhantes à síndrome da bexiga dolorosa. Não existe um exame específico para esse tipo de doença. Por isso, é fundamental realizar vários exames (laboratoriais e de imagem) para investigar melhor as causas dos sintomas. Disfunção urinária, infecções, pedras nos rins e na bexiga, doenças ginecológicas e tumores do aparelho urinário são algumas doenças que devem ser investigadas antes do fechamento do diagnóstico da síndrome da bexiga dolorosa.
Além disso, o médico fará uma série de perguntas ao paciente com a finalidade de identificar fatores que podem desencadear os sintomas dessa síndrome. Ansiedade, estresse, bebidas alcoólicas, cafeína, tabagismo, alimentos muito condimentados, vida sexual, entre outros hábitos são considerados para o diagnóstico da síndrome da bexiga dolorosa.
Tratamento da síndrome da bexiga dolorosa
Por ser uma doença crônica, não existe cura. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Além de medicamentos (via oral ou implantados na bexiga), as terapias de relaxamento físico e mental (exercícios fisioterapêuticos, pilates, ioga, meditação) também ajudam a controlar o funcionamento da bexiga. As prescrições médicas dependem do estado geral de saúde do paciente, sintomas e o grau da síndrome.
Além disso, é importante observar os fatores que acentuam os sintomas (alimentos, bebidas, cigarro e outros) para evitá-los. Pacientes que sofrem de ansiedade, estresse, traumas emocionais e transtornos mentais devem receber atendimento psicológico e psiquiátrico para o melhor controle dos sintomas da síndrome da bexiga dolorosa.
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