Urologista em Goiânia
câncer de próstata

Quais são as opções de tratamento para o câncer de próstata?

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Fica atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum. Só em 2018, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), houve mais de 68 mil novos casos e 14 mil mortes no país.

A próstata é uma glândula masculina, que se localiza na parte baixa do abdômen. É um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). Envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.

Mais do que qualquer outro tipo, o câncer de próstata é considerado uma doença da terceira idade, uma vez que cerca de 75% dos casos, no mundo, ocorrem a partir dos 65 anos. O tumor pode crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. Na maioria das vezes, porém, cresce de forma tão lenta – cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ – que não chega a dar sinais nem a ameaçar a saúde do homem.

Tratamento

Na maioria das vezes, o câncer de próstata é diagnosticado ainda em estágio inicial, quando é pequeno e não se espalhou além da próstata. Nesses casos, geralmente, há várias opções de tratamento a serem consideradas.

Nem todo homem com câncer de próstata precisa ser tratado imediatamente. Se se tratar de um tumor em estágio inicial, há muitos fatores a serem considerados antes da prescrição do tratamento, como a idade, estado geral de saúde do paciente e a probabilidade de eventuais problemas do câncer.

O homem também deve pensar sobre os possíveis efeitos colaterais do tratamento e a probabilidade de ser incômodo. Alguns homens, por exemplo, podem querer evitar, pelo maior tempo possível, efeitos colaterais do tratamento, como incontinência ou problemas de ereção. Outros homens estão menos preocupados com os efeitos colaterais e mais preocupados em remover ou eliminar o câncer.

Se o homem for mais velho ou tiver outros problemas sérios de saúde e o câncer for de crescimento lento (baixo grau), talvez seja útil pensar no câncer de próstata como uma doença crônica que, provavelmente, não levará à morte. Se for mais jovem e sadio, pode estar mais disposto a aceitar os possíveis efeitos colaterais do tratamento, se eles lhe oferecerem a melhor chance de cura.

O Inca orienta que, para doença localizada (que não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia ou mesmo observação vigilante, em situações especiais, podem ser oferecidos.

Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizadas. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.

A escolha entre as opções de tratamento é um tanto complexa, pelo desenvolvimento de novos tipos de cirurgia (como a prostatectomia assistida por robô) e radioterapia (como a radiação do feixe de prótons) nos últimos anos. Todos podem parecer muito promissores, mas a escolha adequada deve ser individualizada e definida após serem discutidos com o médico os riscos e benefícios de cada um.

 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Goiânia!

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