Balanite é um tipo de inflamação que acomete a mucosa que reveste a glande, mais conhecida como cabeça do pênis. Ela pode ser acompanhada – ou não – de infecção e costuma atingir homens com fimose, embora não seja uma regra.
Quando a inflamação afeta a glande e o prepúcio simultaneamente, a condição recebe o nome de balanopostite. Embora a balanite seja extremamente desagradável, a boa notícia é que existe tratamento para o problema.
Quer conhecer os sintomas, causas e formas de tratar essa doença inflamatória? Leia o artigo e saiba mais.
Principais sintomas da balanite
A balanite é uma condição inflamatória que gera diversas manifestações físicas, incluindo dor local, irritação, calor na região, coceira e descamação da mucosa. Também é comum a ocorrência de secreção purulenta e odor sob o prepúcio.
Geralmente a cabeça do pênis fica avermelhada, podem surgir úlceras na superfície e inchaço que provoca o estreitamento do canal urinário. Outro sinal frequente é o aumento de volume dos gânglios localizados na virilha.
Causas
A balanite pode estar relacionada ao estreitamento do prepúcio, o que dificulta a adequada limpeza da glande e acaba favorecendo o surgimento de infecções locais e urinárias por conta da má higienização íntima. A principal causa da inflamação na cabeça do pênis é justamente a higiene inadequada da região.
A ausência do asseio devido contribui para a formação do esmegma, uma secreção clara constituída pela descamação de gorduras e células mortas produzidas pelas glândulas penianas e infectada por bactérias, fungos e vírus que ficam acumulados abaixo do prepúcio, dando origem à inflamação.
Eventualmente o contato com substâncias irritantes presentes em cremes, sabonetes, pomadas, espermicidas, óleos e medicamentos também pode influenciar no aparecimento da balanite.
Alguns fatores de risco são capazes de aumentar a propensão à balanite, entre eles, é possível citar a obesidade, baixa imunidade, uso de antibióticos e diabetes do tipo 2, em decorrência da concentração elevada de açúcar na urina. Candidíase e doenças sexualmente transmissíveis, a exemplo de sífilis, herpes e gonorreia também são consideradas fatores de risco.
Tratamentos para a condição
Quando se fala em tratamento de balanite, é importante destacar que a abordagem terapêutica escolhida deve contemplar a causa da doença. A cirurgia de fimose, por exemplo, é a melhor indicação quando o estreitamento do prepúcio impossibilita a exposição da glande e atrapalha a plena higienização do local.
Se o quadro, além de inflamatório, for infeccioso, o médico deverá orientar o paciente em relação ao uso de fármacos (antifúngicos, antibióticos e antimicóticos) para combater a infecção. A automedicação é contraindicada em todos os casos. Lembre-se que somente o especialista pode recomendar o tipo, dosagem e duração da medicação.
Caso a balanite tenha sido provocada por substâncias irritantes, o uso de tais substâncias deverá ser suspenso. Antialérgicos devem ser utilizados quando necessário. Cumpre ressaltar que a boa higienização, além de ajudar na prevenção, colabora no tratamento.
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