A migração pode acontecer naturalmente. Caso não ocorra, é importante corrigir o problema, já que pode comprometer a produção de espermatozoides Criptorquidia. O nome pode soar complicado em um primeiro momento, mas a definição é fácil de compreender. Trata-se de uma condição médica na qual os testículos não descem normalmente para a bolsa escrotal.
O problema pode ocorrer por causa de anomalias no decorrer do desenvolvimento dos órgãos genitais e do abdômen inferior. Por ser muito comum em bebês, tanto os pais quanto os médicos devem observar atentamente se os testículos estão devidamente localizados na bolsa escrotal e como a anatomia dessa região evolui no primeiro ano de vida.
É possível que a migração dos testículos até o escroto, mas saiba que se isso não acontecer, é possível tratar o quadro e evitar que a criptorquidia prejudique a produção de espermatozóides e, consequentemente, afete a capacidade reprodutiva do homem.
Quer conhecer um pouco mais sobre criptorquidia? Confira o artigo, descubra quais são os tipos e tratamentos existentes. Boa leitura!
Quais são os tipos de criptorquidia?
Há basicamente dois tipos de criptorquidia: a bilateral e a unilateral. A bilateral ocorre quando os dois testículos estão ausentes na bolsa escrotal. Ela é mais grave e se não for adequadamente tratada, pode provocar infertilidade masculina.
A criptorquidia unilateral, como o próprio nome sugere, acontece se o testículo está ausente em apenas um dos lados do escroto. Para identificar qual é o tipo de criptorquidia, o diagnóstico clínico é feito através da palpação da bolsa escrotal.
Cumpre salientar que ambos os tipos são mais incidentes em homens com os seguintes fatores de risco: prematuridade, disfunções hormonais, síndrome de down, baixo peso ao nascimento, contato com substâncias tóxicas, hérnias abdominais. Os hábitos e condições clínicas da mãe durante a gestação também podem aumentar a predisposição. É o caso do tabagismo, alcoolismo, obesidade e diabetes gestacional.
Como tratar a condição?
Se os testículos não se moverem naturalmente para a bolsa escrotal ao longo do primeiro ano de vida, a indicação de tratamento é a cirurgia. O procedimento deve ser realizado até que o indivíduo complete 2 anos de idade.
A operação tem o objetivo principal de fazer o reposicionamento testicular através da técnica cirúrgica chamada orquidopexia. Caso o testículo esteja situado na virilha, a operação será feita através de uma pequena incisão justamente nessa região. Se não estiver na virilha, o testículo pode ser ausente ou estar localizado na área do abdômen. Sendo assim, é necessário realizar exames complementares para identificar a posição.
De modo geral, a cirurgia é simples e o não demora a ter alta hospitalar. O tratamento cirúrgico pode ser complementado com o uso de HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana), hormônio capaz de provocar o amadurecimento rápido e transitório do testículo, o que contribui na etapa migratória.
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