Urologista em Goiânia
hipospádia

Hipospádia: sintomas, causas e tratamentos

Você já ouviu falar de hipospádia? É um defeito congênito, ou seja, que nasce com a pessoa, e afeta o pênis. O problema faz com que o buraco por onde a urina saia (meato uretral) não se localize na ponta do órgão, mas na parte de baixo.

O problema é bastante comum e, a boa notícia é que possui tratamento. A condição raramente é grave e, com cuidados adequados, a criança pode se desenvolver e viver de forma saudável e sem limitações.

Neste artigo, trazemos mais informações sobre a hipospádia. Confira!

Causas do problema

As causas da hipospádia ainda estão sendo estudadas. Apesar disso, a literatura médica já descobriu fatores que contribuem com o seu aparecimento. Mundialmente, o defeito genético atinge cerca de 1 a cada 300 bebês.

Estão entre principais causas da malformação:

  • histórico familiar de hipospádia;
  • dificuldade do feto na produção de testosterona;
  • fatores genéticos e hormonais da gestante.

Sintomas da hipospádia

Condições como a hipospádia podem ser diagnosticadas visivelmente, mas exames precisam ser feitos para analisar a extensão do problema.

Em geral, a malformação geralmente é identificada logo no nascimento da criança. Na avaliação pediátrica, feita na sala de parto, é possível constatar esse e outros problemas nos genitais, como a fimose. Nos casos menos graves, o meato uretral fica perto da ponta do pênis. Em situações mais graves, o canal da urina pode estar localizado até mesmo perto da bolsa escrotal.

E além de interferir no canal da urina, a malformação também pode fazer com que o órgão sexual tenha uma curvatura para baixo. Esse quadro, que também acontece por problemas no desenvolvimento do feto, é chamado de “chordee” e também tem tratamento.

Tratamentos para a malformação

Somente nas situações em que a hipospádia é muito pequena, não há necessidade de intervenção. Para todos os outros casos, é necessária uma cirurgia para corrigir o problema.

Antes da cirurgia, são feitos exames no paciente, que darão a noção exata do problema congênito e determinarão se o menino está apto para operar.

Quanto mais longe da ponta do pênis está o meato uretral, mais complexa é a correção. Contudo, há um entendimento geral de que a cirurgia precisa ser feita quando a criança tiver entre 6 e 18 meses de vida.

Respeitar esse prazo  é importante, porque se considera o grau de desenvolvimento dos órgãos sexuais e ainda a possibilidade de o bebê levar uma vida normal na adolescência e fase adulta.

O procedimento cirúrgico permite que a criança urine em pé no futuro, melhora a estética do órgão, evita traumas por causa da malformação e permite uma vida sexual normal na fase adulta.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Goiânia!

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