A prótese peniana é uma inovação cirúrgica na urologia, e que já é reconhecida por todo mundo para viabilizar a ereção ao homem com disfunção erétil de origem orgânica. Ela é capaz de assegurar a rigidez peniana, inserida por meio cirúrgico.
No Brasil, há diversos modelos do tipo semirrígidas e que são feitas na maioria por silicone firme e macio. Mas, como o procedimento envolve a qualidade da vida sexual masculina, há muitas informações controversas, e que podem gerar muitos conceitos equivocados e impedir que o paciente procure ajuda para seu problema.
As 10 principais dúvidas em relação à prótese peniana
Dos modelos às técnicas cirúrgicas, a prótese peniana só é indicada quando outros procedimentos não alcançaram os resultados desejados ou serem impossibilitados de usar.
A prótese (ou implante peniano) é introduzida por meio cirúrgico no interior do pênis, dentro dos corpos cavernosos onde é realizada a ereção peniana. O tratamento é considerado definitivo pelos médicos, sem que haja a necessidade do uso de medicamento ou outros procedimentos cirúrgicos.
Para ajudar a compreender melhor sobre o que é e como funciona a prótese peniana, listamos abaixo as 10 dúvidas mais frequentes e seus devidos esclarecimentos:
1. O tamanho do pênis aumenta com a prótese peniana?
O implante por si só não recupera o tamanho, mas é possível na mesma cirurgia recuperar tecidos que passaram por fibrose ao longo do tempo, quando há uma redução das suas medidas.
Chamada de reconstrução peniana, o cirurgião expandirá os tecidos do órgão até que ele atinja o limite dos nervos e da uretra antes que a prótese seja inserida. Dessa forma, é possível dar mais firmeza e sustentação ao pênis, proporcionando uma impressão visual de que ele está maior.
2. Há alguma interferência da prótese sobre o orgasmo?
Não há. Os nervos são protegidos na realização do procedimento, inalterando a sensibilidade do órgão.
3. Como é a recuperação pós-cirúrgica?
O tempo de internação é mínimo, mas depende muito de cada paciente. Normalmente, o paciente é internado pela manhã, recebe a sedação e a anestesia local, e, então, é direcionado para a cirurgia. No fim da tarde já recebe alta, embora ele tenha que ficar de repouso e sob cuidados por pelo menos dez dias, sem ir ao trabalho ou fazer qualquer esforço. Já a vida sexual só é liberada após cerca de 60 dias após a cirurgia.
4. É possível saber se o homem tem prótese peniana através da roupa?
As próteses ficam no interior do pênis, no lugar dos corpos cavernosos. Se for inserida a inflável, o aspecto do pênis fica muito natural, já que ele fica flácido sem a ereção. Já as semirrígidas mantém o pênis ereto de forma parcial, o que pode sim dar a impressão visual de ser uma prótese.
5. A cirurgia de prótese peniana é reversível?
Não, porque a prótese substitui os corpos cavernosos e, sem ela, o pênis não terá mais condições de ter uma ereção natural – e esse é mais um motivo para que a opção de realizar a cirurgia seja com total consciência sobre suas consequências.
6. A cirurgia é segura?
Bastante, e a maior parte das cirurgias usam um revestimento com antibióticos para minimizar ainda mais os riscos de infecções. É feita uma incisão mínima entre o pênis e a bolsa escrotal, deixando uma cicatriz quase imperceptível.
7. Quais são os tipos de próteses disponíveis?
As semirrígidas são as mais utilizadas, e elas podem ser feitas de aço inoxidável, plásticos interligados ou silicone. Nelas, o pênis é dobrado para baixo quando não há atividade sexual, e para cima quando ela se inicia.
Há ainda os implantes insufláveis, que são bem mais complexos que semirrígidos. Eles inflam com uma bomba inserida no escroto, que injeta um líquido salino para que o pênis fique ereto. O processo traz uma sensação para o homem e para a sua parceria sexual de que é tudo natural.
8. Quais as principais desvantagens?
Há, como em toda cirurgia de implante, o risco de uma infecção. Existe uma possibilidade mínima da prótese danificar o tecido da região, e até mesmo que ela não funcione conforme as expectativas.
9. Qual a taxa de satisfação do procedimento?
É de 90% – considerada muito alta pelos médicos.
10. A prótese pode quebrar no ato sexual?
Sim, mas o risco é mínimo. A maioria dos pacientes mantém a prótese para o resto da vida.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como urologista em Goiânia!
